dislexia

Dislexia tem cura? Como aprender a enfrentá-la

Algumas das patologias mentais não possuem cura por serem uma condição fisiológica de cada organismo, seja por uma má formação ou por questões hereditárias. Contudo isso não significa que esse seja o fim do caminho, muito pelo contrário. Na verdade o primeiro passo para poder conviver com qualquer condição física é o reconhecimento dela.

Em outras palavras, a dislexia é uma disfunção da percepção na escrita e leitura que estarão presentes na vida de quem padece para sempre. Porém, com o auxílio da família e o método de ensino corretos, uma pessoa com dislexia poderá viver uma vida plena. Vale ressaltar que cada pessoa é diferente e possui características únicas que as definem. Por essa razão, não existem motivos para excluir e separar as pessoas singulares, muito pelo contrário cada um tem uma coisa importante para agregar ao nosso complexo sistema social.

Características da dislexia

A dislexia se trata de um transtorno do processamento das informações. Ou seja, uma criança que sofre dislexia vê e entende os símbolos ortográficos de uma maneira totalmente distinta a habitual. Desse modo os métodos de ensino tradicionais são ineficientes para educar a uma criança disléxica, visto que cada indivíduo possui uma maneira peculiar de aprender.

Primordialmente, uma criança disléxica na idade escolar tem problemas para associar os sons com as correspondentes palavras. Dessa maneira, apresentando uma notável deficiência no aprendizado da leitura e da escrita. Contudo, essa condição não afeta outros campos cognitivos, em outros termos a criança possui todas as capacidades do intelecto estão intactas.

Sinais que ajudam a diagnosticar a dislexia

O mais importante na hora de poder tratar todos os sintomas da dislexia é poder diagnosticá-la o mais rápido possível. Em primeiro lugar é importante ter em conta alguns dos sinais mais importantes para saber se uma criança padece dessa condição.

dislexia na infância

Portanto, como um dos sintomas mais fáceis de detectar, está a dificuldade na leitura. Nessa etapa de aprendizagem da leitura, se observa que a criança mudará, omitirá e substituirá algumas letras. Também é importante notar se a leitura da criança é fluída e se ela pode reter as coisas que está lendo. Logo o problema na escrita é outro fator importante para definir as características de alguém que sofre dislexia. Do mesmo modo que ocorre na leitura, se a criança substitui, adiciona, omite o inverte algumas das letras de forma constante é um sinal para estar atento.

Técnicas para auxiliar a melhoria dos sintomas da dislexia

Logo após identificar que uma criança sofre de dislexia o mais importante a ser feito é conversar com ela e expor sobre essa condição. Muitas vezes o diagnóstico de algumas pessoas é tardio pelo medo ou vergonha de se sentirem incapazes. Portanto é de suma importância além do apoio de uma equipe de profissionais qualificados, o auxílio e compreensão da família.

Por outro lado, a dislexia hoje em dia a uma das patologias mais estudadas no âmbito educacional. Por essa razão existem uma grande variedade de técnicas é métodos de ensino nada ortodoxos. Isso porque o cérebro de uma pessoa disléxica funciona de maneira singular e única e o importante é saber encontrar qual é a melhor maneira de ensinar individualmente.

Compreender e aceitar é o caminho para uma vida mais feliz com dislexia

Decerto é lógico que poderemos viver uma vida muito mais feliz a partir do momento que entendemos a nossa situação e apontamos os nossos limites. Sejam eles impostos por condições externas ou em alguns casos por questões fisiológicas. Nesse caso se enquadraria as pessoas disléxicas.

disléxica

Portanto, o mais importante a ser feito depois de receber um diagnóstico positivo é saber se aceitar. Desse modo o tratamento dos sintomas, encontrar os profissionais adequados, será muito mais fácil. Analogamente a família também tem um papel crucial na vida das crianças que vivem com essa condição. Ou seja, é muito possível que em um lar compreensível a dislexia no final das contas não seja uma patologia excludente na vida da criança.